Marcelo Negrão sempre teve uma ligação forte com o esporte desde criança, inspirado por seu pai, um entusiasta do vôlei amador. Desde cedo, ele sabia que queria ser jogador, e com o apoio incondicional de seu pai, começou sua trajetória no esporte.

Ainda menino, aos 11 anos, Marcelo já se destacava pela altura de 1,80m, o que lhe garantiu uma vaga no time do Colégio Boa Viagem, em Recife. Três anos depois, aos 14, foi contratado pelo Esporte Clube Banespa. Em 1989, ele ascendeu ao time adulto do Banespa e ajudou o clube a conquistar diversos títulos, incluindo o Tricampeonato Paulista e Brasileiro (1989-1991) e o Campeonato Sul-Americano de Clubes em 1991.

A carreira de Negrão ganhou um novo rumo após os Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, quando foi contratado para jogar na Itália pelo Gabeca-Ecoplant Montichiari. No entanto, sua consagração no voleibol italiano veio na temporada 1993-1994, jogando pelo Sisley Treviso. Sob o comando do renomado treinador Gian Paolo Montali e ao lado de grandes jogadores como Tofoli, Bernardi, Zwerver e Gardini, Negrão teve um desempenho excepcional. Ele foi crucial na conquista da Taça CEV de Voleibol Masculino, vencendo o Volley Gonzaga Milano por 3-2, e também no Campeonato Italiano, onde fez o ponto decisivo na final contra o mesmo Milano, levando o Treviso ao primeiro dos seus nove scudettos.

No final de sua carreira, Negrão se aventurou no vôlei de praia, onde obteve alguns resultados expressivos. Atualmente, ele trabalha como comentarista de TV e palestrante, compartilhando suas experiências e inspirando pessoas por todo o Brasil.